Contato
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Leishmania braziliensis


Leishmania braziliensis

- Formas evolutivas:


Amastigota: Forma evolutiva arredondada, pequena, levemente achatada, contorno ovoide, medindo cerca de 3,0µm, de curto flagelo intracelular, normalmente é a forma intracelular, ou seja, encontrada no interior das células do sistema fagocítico mononuclear dos hospedeiros vertebrados.


Promastigota: Forma evolutiva alongada, flagelada (flagelo emerge do polo anterior da célula), medindo cerca de 17µm de comprimento normalmente encontrada no tubo digestório dos hospedeiros invertebrados (insetos flebotomíneos) que realizaram repasto sanguíneo em hospedeiro vertebrado infectado. A forma promastigota também é encontrada nos meios de cultivo celular. Ao realizarem um novo repasto sanguíneo, os flebotomíneos fêmeas regurgitam as formas promastigotas no hospedeiro vertebrado, no local da picada.


- Doença associada: Leishmaniose cutânea.

- Formas evolutivas:


Amastigota: Forma evolutiva arredondada, pequena, levemente achatada, contorno ovoide, medindo cerca de 3,0µm, de curto flagelo intracelular, normalmente é a forma intracelular, ou seja, encontrada no interior das células do sistema fagocítico mononuclear dos hospedeiros vertebrados.


Promastigota: Forma evolutiva alongada, flagelada (flagelo emerge do polo anterior da célula), medindo cerca de 17µm de comprimento normalmente encontrada no tubo digestório dos hospedeiros invertebrados (insetos flebotomíneos) que realizaram repasto sanguíneo em hospedeiro vertebrado infectado. A forma promastigota também é encontrada nos meios de cultivo celular. Ao realizarem um novo repasto sanguíneo, os flebotomíneos fêmeas regurgitam as formas promastigotas no hospedeiro vertebrado, no local da picada.


- Doença associada: Leishmaniose cutânea.

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Leishmania braziliensis – Forma Amastigota


Coloração: Giemsa; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Leishmania braziliensis – Forma Amastigota


Coloração: Giemsa; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

-2

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Leishmania braziliensis – Forma Promastigota


Coloração: Panótico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Leishmania braziliensis – Forma Promastigota


Coloração: Panótico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Entamoeba histolytica / dispar

Entamoeba histolytica / dispar

- Formas evolutivas:


Trofozoíto: Forma irregular, medindo cerca de 16 µm, podendo chegar a 60µm, presença de um núcleo com cariossoma central e puntiforme. Locomovem-se por meio da emissão de pseudópodes. Trofozoítos habitam o intestino grosso, mas podem invadir a mucosa intestinal.


Cisto: Forma resistente, medindo cerca de 12µm. Cisto maduro apresenta forma circular, com até quatro núcleos e corpos cromatóides em forma de bastão. Cistos são liberados nas fezes do hospedeiro.


- Doença associada: Amebíase.

- Formas evolutivas:


Trofozoíto: Forma irregular, medindo cerca de 16 µm, podendo chegar a 60µm, presença de um núcleo com cariossoma central e puntiforme. Locomovem-se por meio da emissão de pseudópodes. Trofozoítos habitam o intestino grosso, mas podem invadir a mucosa intestinal.


Cisto: Forma resistente, medindo cerca de 12µm. Cisto maduro apresenta forma circular, com até quatro núcleos e corpos cromatóides em forma de bastão. Cistos são liberados nas fezes do hospedeiro.


- Doença associada: Amebíase.

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Entamoeba histolytica/dispar – Cisto


Coloração: Lugol; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Entamoeba histolytica/dispar – Cisto


Coloração: Lugol; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

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Entamoeba histolytica/dispar – Trofozoíto


Coloração: Tricômico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Entamoeba histolytica/dispar – Trofozoíto


Coloração: Tricômico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Giardia duodenalis

Giardia duodenalis

- Formas evolutivas:


Trofozoíto: Forma flagelada (4 pares de flagelos), de simetria bilateral e contorno piriforme, com achatamento dorso-ventral, medindo cerca de 15µm de comprimento. Presença de um par de núcleos, com cariossoma central em cada núcleo, corpos parabasais dispostos paralelamente e axonemas dispostos de forma longitudinal. Na superfície ventral há uma estrutura circular achatada chamada de disco adesivo ou disco suctorial. Trofozoítos vivem no duodeno e nas primeiras porções do jejuno do hospedeiro.


Cisto: Formato ovoide, medem cerca de 12µm de comprimento, com membrana fina e refringente ao observar as lâminas quando coradas por Lugol em microscopia de luz. Presença de 4 núcleos pequenos, circulares, com cariossoma central, axonemas dispostos longitudinalmente e corpos parabasais dispostos transversalmente.


- Doença associada: Giardíase.

- Formas evolutivas:


Trofozoíto: Forma flagelada (4 pares de flagelos), de simetria bilateral e contorno piriforme, com achatamento dorso-ventral, medindo cerca de 15µm de comprimento. Presença de um par de núcleos, com cariossoma central em cada núcleo, corpos parabasais dispostos paralelamente e axonemas dispostos de forma longitudinal. Na superfície ventral há uma estrutura circular achatada chamada de disco adesivo ou disco suctorial. Trofozoítos vivem no duodeno e nas primeiras porções do jejuno do hospedeiro.


Cisto: Formato ovoide, medem cerca de 12µm de comprimento, com membrana fina e refringente ao observar as lâminas quando coradas por Lugol em microscopia de luz. Presença de 4 núcleos pequenos, circulares, com cariossoma central, axonemas dispostos longitudinalmente e corpos parabasais dispostos transversalmente.


- Doença associada: Giardíase.

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Giardia duodenalis – Trofozoíto


Coloração: Panótico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Giardia duodenalis – Trofozoíto


Coloração: Panótico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

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Giardia duodenalis – Cisto


Sem coloração; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Giardia duodenalis – Cisto


Sem coloração; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Trypanosoma cruzi

Trypanosoma cruzi

- Formas evolutivas:


Amastigota: Forma evolutiva de contorno circular, pequena, levemente achatada, medindo cerca de 4,0µm, de curto flagelo intracelular. Normalmente é a forma intracelular, ou seja, encontrada no interior das células dos hospedeiros vertebrados, dispostos em aglomerados no recebendo a denominação de “ninho de amastigotas”, costumam apresentar infiltrado inflamatório ao redor.


Epimastigota: Forma evolutiva alongada de tamanho variável, flagelada (flagelo emerge lateralmente, longe da extremidade anterior e se mantém ligado à membrana por meio da pequena membrana ondulante), normalmente encontrada no tubo digestório dos hospedeiros invertebrados (insetos triatomíneos), bem como nos meios de cultivo celular.


Tripomastigota: Forma que apresenta o corpo celular longo e fusiforme em forma
de C ou S, medindo cerca de 20µm. O cinetoplasto nesta forma se apresenta arredondado. Flagelo emerge na porção posterior da célula e se mantém colado à membrana celular por uma bainha flagelar denominada membrana ondulante. O flagelo percorre externamente toda a extensão da célula. Os tripomastigotas sanguícolas são denominadas as formas encontradas no sangue periférico dos mamíferos.


- Doença associada: Doença de Chagas ou Tripanossomíase.

- Formas evolutivas:


Amastigota: Forma evolutiva de contorno circular, pequena, levemente achatada, medindo cerca de 4,0µm, de curto flagelo intracelular. Normalmente é a forma intracelular, ou seja, encontrada no interior das células dos hospedeiros vertebrados, dispostos em aglomerados no recebendo a denominação de “ninho de amastigotas”, costumam apresentar infiltrado inflamatório ao redor.


Epimastigota: Forma evolutiva alongada de tamanho variável, flagelada (flagelo emerge lateralmente, longe da extremidade anterior e se mantém ligado à membrana por meio da pequena membrana ondulante), normalmente encontrada no tubo digestório dos hospedeiros invertebrados (insetos triatomíneos), bem como nos meios de cultivo celular.


Tripomastigota: Forma que apresenta o corpo celular longo e fusiforme em forma
de C ou S, medindo cerca de 20µm. O cinetoplasto nesta forma se apresenta arredondado. Flagelo emerge na porção posterior da célula e se mantém colado à membrana celular por uma bainha flagelar denominada membrana ondulante. O flagelo percorre externamente toda a extensão da célula. Os tripomastigotas sanguícolas são denominadas as formas encontradas no sangue periférico dos mamíferos.


- Doença associada: Doença de Chagas ou Tripanossomíase.

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Trypanosoma cruzi – Forma Amastigota


Coloração: Panótico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Trypanosoma cruzi – Forma Amastigota


Coloração: Panótico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

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Trypanosoma cruzi – Forma Tripomastigota


Coloração: Panótico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Trypanosoma cruzi – Forma Tripomastigota


Coloração: Panótico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Entamoeba coli

Entamoeba coli

- Formas evolutivas:


Trofozoíto: Forma irregular, medindo cerca de 23µm, presença de um núcleo com cariossoma excêntrico. Locomovem-se por meio da emissão de pseudópodes. Habitam o intestino do hospedeiro.


Cisto: Forma resistente, esférica, medindo cerca de 20µm. Contém de 1 a 8 núcleos.


- Doença associada: Em geral, não patogênica.

- Formas evolutivas:


Trofozoíto: Forma irregular, medindo cerca de 23µm, presença de um núcleo com cariossoma excêntrico. Locomovem-se por meio da emissão de pseudópodes. Habitam o intestino do hospedeiro.


Cisto: Forma resistente, esférica, medindo cerca de 20µm. Contém de 1 a 8 núcleos.


- Doença associada: Em geral, não patogênica.

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Entamoeba coli – Trofozoíto


Coloração: Tricômico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Entamoeba coli – Trofozoíto


Coloração: Tricômico; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

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Entamoeba coli – Cisto


Coloração: Lugol; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Entamoeba coli – Cisto


Coloração: Lugol; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Plasmodium falciparum

Plasmodium falciparum

- Formas evolutivas:


Gametócito: Alongados e curvos de tamanho variável entre microgametócito e macrogametócito, podendo medir de 9 a 14µm. Surgem no sangue periférico do paciente uma semana depois do início das crises febris.


Trofozoíto (forma eritrocítica): Formações pequenas, hialinas e anulares (formato de anel de sinete ou anel de bacharel) no interior dos glóbulos vermelhos parasitados, que podem conter mais de um parasito.


- Doença associada: Malária.


Obs.: Quando injetados no hospedeiro vertebrado por um inseto vetor anofelino, os esporozoítos evoluem rapidamente, gerando as formas pré-eritrocíticas, que se diferenciam em eritocíticas.

- Formas evolutivas:


Gametócito: Alongados e curvos de tamanho variável entre microgametócito e macrogametócito, podendo medir de 9 a 14µm. Surgem no sangue periférico do paciente uma semana depois do início das crises febris.


Trofozoíto (forma eritrocítica): Formações pequenas, hialinas e anulares (formato de anel de sinete ou anel de bacharel) no interior dos glóbulos vermelhos parasitados, que podem conter mais de um parasito.


- Doença associada: Malária.


Obs.: Quando injetados no hospedeiro vertebrado por um inseto vetor anofelino, os esporozoítos evoluem rapidamente, gerando as formas pré-eritrocíticas, que se diferenciam em eritocíticas.

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Plasmodium falciparum – Gametócito


Coloração: Giemsa, imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Plasmodium falciparum – Gametócito


Coloração: Giemsa, imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

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Plasmodium falciparum – Trofozoíto


Coloração: Giemsa; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x

Plasmodium falciparum – Trofozoíto


Coloração: Giemsa; imagem capturada com a objetiva no aumento de 100x


Fasciola hepatica


Fasciola hepatica

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Corpo achatado dorso-ventralmente, superfície de aspecto liso ou enrugado. Verme adulto com dimensões variando entre 2 e 4 cm de comprimentopor 1 ou 2 cm de largura, com forma externa semelhante a uma folha vegetal. Na porção anterior projeta-se uma saliência triangular, em cuja extremidade está localizada a ventosa oral, com abertura bucal no fundo de sua cavidade. Acetábulo ou ventosa ventral nos limites do terço ou quarto anterior da
face ventral. São hermafroditas, o aparelho genital feminino compreende um só ovário ramificado, útero também ramificado no interior e presença de glândulas vitelínicas “em cacho” nas margens do corpo do helminto. O aparelho genital masculino possui dois testículos de aspecto arborescente, canal deferente que se termina na bolsa de cirro. Normalmente são encontrados os vermes adultos em ductos biliares e vesículas biliares de ovinos, bovinos, coelhos e ocasionalmente em humanos.


Ovos: Apresentam forma elíptica, medindo cerca de 140 µm de comprimento por 80 µm de largura. Possuem casca fina e opérculo em uma das extremidades. Passam pelo desenvolvimento embrionário no meio externo (na água) a uma temperatura média de 20ºC, onde então a larva (miracídio) eclode e busca, por meio do movimento ciliar, penetrar em um molusco do gênero Lymnaea, onde se desenvolverão as cercárias, que são liberadas do molusco, que serão ingeridas (em sua forma de metacercárias) por um hospedeiro vertebrado suscetível.


- Doença associada: Fasciolíase.

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Corpo achatado dorso-ventralmente, superfície de aspecto liso ou enrugado. Verme adulto com dimensões variando entre 2 e 4 cm de comprimentopor 1 ou 2 cm de largura, com forma externa semelhante a uma folha vegetal. Na porção anterior projeta-se uma saliência triangular, em cuja extremidade está localizada a ventosa oral, com abertura bucal no fundo de sua cavidade. Acetábulo ou ventosa ventral nos limites do terço ou quarto anterior da
face ventral. São hermafroditas, o aparelho genital feminino compreende um só ovário ramificado, útero também ramificado no interior e presença de glândulas vitelínicas “em cacho” nas margens do corpo do helminto. O aparelho genital masculino possui dois testículos de aspecto arborescente, canal deferente que se termina na bolsa de cirro. Normalmente são encontrados os vermes adultos em ductos biliares e vesículas biliares de ovinos, bovinos, coelhos e ocasionalmente em humanos.


Ovos: Apresentam forma elíptica, medindo cerca de 140 µm de comprimento por 80 µm de largura. Possuem casca fina e opérculo em uma das extremidades. Passam pelo desenvolvimento embrionário no meio externo (na água) a uma temperatura média de 20ºC, onde então a larva (miracídio) eclode e busca, por meio do movimento ciliar, penetrar em um molusco do gênero Lymnaea, onde se desenvolverão as cercárias, que são liberadas do molusco, que serão ingeridas (em sua forma de metacercárias) por um hospedeiro vertebrado suscetível.


- Doença associada: Fasciolíase.

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Fasciola hepatica – Verme Adulto


Coloração: Carmim; imagem capturada com a objetiva no aumento de 4x

Fasciola hepatica – Verme Adulto


Coloração: Carmim; imagem capturada com a objetiva no aumento de 4x

Enterobius vermicularis

Enterobius vermicularis

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Fêmeas maiores que os machos, medindo cerca de 1cm de comprimento. Fusiforme com cauda afilada. Machos medem cerca de 4 mm com extremidade posterior enrolada ventralmente. Vivem no ceco do hospedeiro, mas as fêmeas fecundadas não ovipõem no intestino. A oviposição acontece na região perianal do hospedeiro.


Ovos: Característicos, leves, ligeiramente achatados de um lado, medem cerca de 55µm de comprimento por 25 µm de largura. Apresentam superfície pegajosa, permitindo fácil adesão em superfícies. Tornam-se infectantes no meio externo.


- Doença associada: Enterobíase ou oxiurose.

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Fêmeas maiores que os machos, medindo cerca de 1cm de comprimento. Fusiforme com cauda afilada. Machos medem cerca de 4 mm com extremidade posterior enrolada ventralmente. Vivem no ceco do hospedeiro, mas as fêmeas fecundadas não ovipõem no intestino. A oviposição acontece na região perianal do hospedeiro.


Ovos: Característicos, leves, ligeiramente achatados de um lado, medem cerca de 55µm de comprimento por 25 µm de largura. Apresentam superfície pegajosa, permitindo fácil adesão em superfícies. Tornam-se infectantes no meio externo.


- Doença associada: Enterobíase ou oxiurose.

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Enterobius vermicularis – Ovos


Sem coloração; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Enterobius vermicularis – Ovos


Sem coloração; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Taenia sp.

Taenia sp.

- Formas evolutivas:


Fase larvária (cisticercos): Na fase larvária, Taenia solium parasita obrigatoriamente o porco e a Taenia saginata parasita os bovídeos.


Verme adulto: Grandes, hermafroditas e em forma de fita. Taenia solium mede habitualmente cerca de 3 metros, com escólex piriforme com quatro ventosas e dupla coroa de acúleos inseridos em um rostro entre as ventosas. Já a Taenia saginata mede em média de 8 metros, com escólex piriforme, contendo quatro ventosas, porém sem acúleos. Goteiras transversais marcam limites entre as proglotes. Os vermes adultos vivem no intestino do hospedeiro. Proglotes jovens são mais largas, proglotes inteiramente formadas e sexualmente maduras são mais delgadas.


Ovos: os ovos de Taenia solium e Taenia saginata são semelhantes. Apresentam forma esférica com cerca de 35µm de diâmetro, com espesso embrióforo de aspecto radiado e no interior, o embrião hexacanto já infectante. Geralmente, as proglotes liberam seus ovos ao chegar ao ambiente externo, mas podem ser comprimidas pelo esfíncter anal e liberar os ovos neste local.


- Doença associada: Teníase


OBS: A cisticercose humana é causada pelas formas larvares de Taenia sp (cisticercos) ao parasitar os tecidos do humano, podendo se alojar em diferentes estruturas, como o Sistema Nervoso Central, globo ocular, entre outras.

- Formas evolutivas:


Fase larvária (cisticercos): Na fase larvária, Taenia solium parasita obrigatoriamente o porco e a Taenia saginata parasita os bovídeos.


Verme adulto: Grandes, hermafroditas e em forma de fita. Taenia solium mede habitualmente cerca de 3 metros, com escólex piriforme com quatro ventosas e dupla coroa de acúleos inseridos em um rostro entre as ventosas. Já a Taenia saginata mede em média de 8 metros, com escólex piriforme, contendo quatro ventosas, porém sem acúleos. Goteiras transversais marcam limites entre as proglotes. Os vermes adultos vivem no intestino do hospedeiro. Proglotes jovens são mais largas, proglotes inteiramente formadas e sexualmente maduras são mais delgadas.


Ovos: os ovos de Taenia solium e Taenia saginata são semelhantes. Apresentam forma esférica com cerca de 35µm de diâmetro, com espesso embrióforo de aspecto radiado e no interior, o embrião hexacanto já infectante. Geralmente, as proglotes liberam seus ovos ao chegar ao ambiente externo, mas podem ser comprimidas pelo esfíncter anal e liberar os ovos neste local.


- Doença associada: Teníase


OBS: A cisticercose humana é causada pelas formas larvares de Taenia sp (cisticercos) ao parasitar os tecidos do humano, podendo se alojar em diferentes estruturas, como o Sistema Nervoso Central, globo ocular, entre outras.

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Taenia saginata


Coloração: Carmim; imagem capturada com a objetiva no aumento de 4x

Taenia saginata


Coloração: Carmim; imagem capturada com a objetiva no aumento de 4x

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Taenia solium


Coloração: Carmim; imagem capturada com a objetiva no aumento de 4x

Taenia solium


Coloração: Carmim; imagem capturada com a objetiva no aumento de 4x

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Taenia sp – Ovo


Coloração: Lugol; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Taenia sp – Ovo


Coloração: Lugol; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Wuchereria bancrofti

Wuchereria bancrofti

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Longos e delgados, a fêmea mede cerca de 9 cm e o macho mede cerca de 4cm, com extremidade enrolada ventralmente. Vivem no sistema linfático e linfonodos.


Fase larvária (microfilárias): Os ovos das filárias contam com uma delicada camada de membrana envolvendo a larva, que se rompem quando o embrião completa seu desenvolvimento. Essa membrana passa a constituir a bainha da microfilária. As microfilárias medem cerca de 250µm, circulam pelo sangue com movimentação ativa e chicoteante. Ao sugar o sangue do indivíduo parasitado, o inseto vetor Culex ingere as larvas, que vão se diferenciando em diferentes estádios, até se tornar infectante para o hospedeiro vertebrado, que ao fazer o repasto sanguíneo, o inseto transmite a larva infectante, que penetra por meio da lesão feita pela picada do inseto no hospedeiro vertebrado. As larvas seguem o caminho para os vasos linfáticos.


- Doença associada: Filariose.

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Longos e delgados, a fêmea mede cerca de 9 cm e o macho mede cerca de 4cm, com extremidade enrolada ventralmente. Vivem no sistema linfático e linfonodos.


Fase larvária (microfilárias): Os ovos das filárias contam com uma delicada camada de membrana envolvendo a larva, que se rompem quando o embrião completa seu desenvolvimento. Essa membrana passa a constituir a bainha da microfilária. As microfilárias medem cerca de 250µm, circulam pelo sangue com movimentação ativa e chicoteante. Ao sugar o sangue do indivíduo parasitado, o inseto vetor Culex ingere as larvas, que vão se diferenciando em diferentes estádios, até se tornar infectante para o hospedeiro vertebrado, que ao fazer o repasto sanguíneo, o inseto transmite a larva infectante, que penetra por meio da lesão feita pela picada do inseto no hospedeiro vertebrado. As larvas seguem o caminho para os vasos linfáticos.


- Doença associada: Filariose.

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Wuchereria bancrofti – Verme Adulto


Coloração: Giemsa ; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Wuchereria bancrofti – Verme Adulto


Coloração: Giemsa ; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Schistosoma mansoni

Schistosoma mansoni

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Dióicos (sexos separados), delgados e longos. Machos medem cerca de 1cm de comprimento e apresentam uma ventosa oral e um acetábulo (segunda ventosa pedunculada) na extremidade anterior. O segmento posterior é enrolado dorso-ventralmente formando uma “calha” conhecida como canal ginecóforo, onde se aloja uma ou mais fêmeas. As fêmeas são cilíndricas, longas e mais finas que os machos e medem cerca de 1,4cm de comprimento, também apresentam duas ventosas.


Ovos: Os ovos apresentam casca dupla e resistente medem cerca de 150µm de comprimento, com polo anterior mais delgado, apresentando um espinho ou espículo lateral característico. O embrião é denominado miracídio. A eclosão dos miracídios acontece rapidamente em meio externo e depende da água.


Fase larvária: Os miracídios são ciliados, com glândulas adesivas e glândulas de
penetração em sua extremidade anterior que auxiliam sua entrada no hospedeiro invertebrado, o molusco do gênero Biomphalaria. No interior do molusco, os miracídios se diferenciam em esporoscistos, e em seguida exibem uma protuberância móvel e um poro para liberação de cercárias. As cercarias apresentam contorno piriforme, com extremidade anterior constituído de glândulas de penetração. A cauda é longa e delgada, finalizada pela fúrcula, que contém movimentação vibratória, permitindo o movimento das cercarias na água.Cercárias em água são capazes de penetrar a pele do hospedeiro vertebrado, se diferenciam em esquistossômulos, que seguem para o espaço porta no fígado e darão origem aos vermes adultos.


- Doença associada: Esquistossomose.


OBS: A fase crônica da esquistossomose apresenta o granuloma, que se forma com uma característica reação inflamatória ao redor do ovo do parasito e demonstra também a importância do ovo como agente patogênico.

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Dióicos (sexos separados), delgados e longos. Machos medem cerca de 1cm de comprimento e apresentam uma ventosa oral e um acetábulo (segunda ventosa pedunculada) na extremidade anterior. O segmento posterior é enrolado dorso-ventralmente formando uma “calha” conhecida como canal ginecóforo, onde se aloja uma ou mais fêmeas. As fêmeas são cilíndricas, longas e mais finas que os machos e medem cerca de 1,4cm de comprimento, também apresentam duas ventosas.


Ovos: Os ovos apresentam casca dupla e resistente medem cerca de 150µm de comprimento, com polo anterior mais delgado, apresentando um espinho ou espículo lateral característico. O embrião é denominado miracídio. A eclosão dos miracídios acontece rapidamente em meio externo e depende da água.


Fase larvária: Os miracídios são ciliados, com glândulas adesivas e glândulas de
penetração em sua extremidade anterior que auxiliam sua entrada no hospedeiro invertebrado, o molusco do gênero Biomphalaria. No interior do molusco, os miracídios se diferenciam em esporoscistos, e em seguida exibem uma protuberância móvel e um poro para liberação de cercárias. As cercarias apresentam contorno piriforme, com extremidade anterior constituído de glândulas de penetração. A cauda é longa e delgada, finalizada pela fúrcula, que contém movimentação vibratória, permitindo o movimento das cercarias na água.Cercárias em água são capazes de penetrar a pele do hospedeiro vertebrado, se diferenciam em esquistossômulos, que seguem para o espaço porta no fígado e darão origem aos vermes adultos.


- Doença associada: Esquistossomose.


OBS: A fase crônica da esquistossomose apresenta o granuloma, que se forma com uma característica reação inflamatória ao redor do ovo do parasito e demonstra também a importância do ovo como agente patogênico.

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Schistosoma mansoni – Ovos


Cooração: Carmim; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Schistosoma mansoni – Ovos


Cooração: Carmim; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

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Schistosoma mansoni – Casal


Coloração: Carmim; imagem capturada com a objetiva no aumento de 10x

Schistosoma mansoni – Casal


Coloração: Carmim; imagem capturada com a objetiva no aumento de 10x

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Cercária


Sem coloração; imagem capturada com a objetiva no aumento de 10x

Cercária


Sem coloração; imagem capturada com a objetiva no aumento de 10x

Ascaris lumbricoides

Ascaris lumbricoides

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Longos, cilíndricos, com extremidades afiladas, medem cerca de 30 cm. Machos se diferenciam pelo enrolamento ventral espiralado de sua extremidade caudal. Fêmeas são maiores e mais grossas que os machos.


Ovos: Ovos férteis são ovais e medem cerca de 60m apresentando uma casca grossa contendo três camadas, sendo a camada mais externa apresentando superfície irregular e mamilonada. As fêmeas podem liberar ovos inférteis que se apresentam de forma alongada, com casca mais delgada. Isso acontece quando as fêmeas são jovens demais para ovipor, ou quando a proporção de fêmeas é muito maior do que a de machos na infecção.


Fase larvária: Os ovos apresentam fase larvar L3. No intestino delgado do hospedeiro, são liberadas, invadem a mucosa, chegam à circulação sanguínea, podendo atingir sistema porta-hepático, coração e pulmões. No seu ciclo pelo sistema respiratório, ascendem até a faringe e são deglutidas, chegam ao intestino e se desenvolvem em vermes adultos.


- Doença associada: Ascaridíase.

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Longos, cilíndricos, com extremidades afiladas, medem cerca de 30 cm. Machos se diferenciam pelo enrolamento ventral espiralado de sua extremidade caudal. Fêmeas são maiores e mais grossas que os machos.


Ovos: Ovos férteis são ovais e medem cerca de 60m apresentando uma casca grossa contendo três camadas, sendo a camada mais externa apresentando superfície irregular e mamilonada. As fêmeas podem liberar ovos inférteis que se apresentam de forma alongada, com casca mais delgada. Isso acontece quando as fêmeas são jovens demais para ovipor, ou quando a proporção de fêmeas é muito maior do que a de machos na infecção.


Fase larvária: Os ovos apresentam fase larvar L3. No intestino delgado do hospedeiro, são liberadas, invadem a mucosa, chegam à circulação sanguínea, podendo atingir sistema porta-hepático, coração e pulmões. No seu ciclo pelo sistema respiratório, ascendem até a faringe e são deglutidas, chegam ao intestino e se desenvolvem em vermes adultos.


- Doença associada: Ascaridíase.

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Ascaris lumbricoides – Ovo


Coloração: Lugol; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Ascaris lumbricoides – Ovo


Coloração: Lugol; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Trichuris trichiura

Trichuris trichiura

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Fêmeas maiores que os machos. Os vermes adultos medem cerca de 4 cm de comprimento. A parte anterior é mais delgada e longa do que a posterior, semelhante a um chicote. Machos apresentam a extremidade posterior enrolada ventralmente.


Ovos: Apresentam formato de barril alongado medindo cerca de 50µm de comprimento, com polos refringentes (opérculos) nas extremidades. Ovo de casca espessa, com três camadas. A massa embrionária no interior do ovo começa a evoluir no meio externo, formando uma mórula e posteriormente uma larva, sendo o ovo larvado considerado a forma infectante para os hospedeiros suscetíveis. Quando ingeridos, as larvas eclodem do ovo na luz intestinal, completam seu desenvolvimento em vermes adultos e se fixam à mucosa intestinal, no ceco.


- Doença associada: Tricuríase.

- Formas evolutivas:


Verme adulto: Fêmeas maiores que os machos. Os vermes adultos medem cerca de 4 cm de comprimento. A parte anterior é mais delgada e longa do que a posterior, semelhante a um chicote. Machos apresentam a extremidade posterior enrolada ventralmente.


Ovos: Apresentam formato de barril alongado medindo cerca de 50µm de comprimento, com polos refringentes (opérculos) nas extremidades. Ovo de casca espessa, com três camadas. A massa embrionária no interior do ovo começa a evoluir no meio externo, formando uma mórula e posteriormente uma larva, sendo o ovo larvado considerado a forma infectante para os hospedeiros suscetíveis. Quando ingeridos, as larvas eclodem do ovo na luz intestinal, completam seu desenvolvimento em vermes adultos e se fixam à mucosa intestinal, no ceco.


- Doença associada: Tricuríase.

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Trichuris trichiura – Ovo


Coloração: Lugol; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x

Trichuris trichiura – Ovo


Coloração: Lugol; imagem capturada com a objetiva no aumento de 40x





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